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Seguimos com a temporada outono/inverno da Milão Fashion Week com mais debuts e marcas que se destacaram em conceito e criatividade.
Max Mara
Imagine se o Aro Volturi (sim, aquele personagem da Saga Crepúsculo) criasse uma coleção, com certeza seria como a coleção de outono/ inverno 2025 da Max Mara.
O diretor criativo, Ian Griffiths, usou como inspiração a literatura das Irmãs Brontë, autora de “ O Morro dos Ventos Uivantes” (Livro referência de Eclipse, por isso a analogia no início) entre outros clássicos ingleses para criar uma coleção pesada, de cores escuras, onde o respiro por novos tempos estava nas regatas beges, mas logo seguidas de um verde musgo, um vermelho cereja e encerrado com um preto.
Os tecidos como lã, veludo e cashmere dão o tom da estação e a sensação de proteção descrita na literatura.
Blumarine
Considerado o melhor debut da temporada, David Koma ascendeu a Blumarine em uma coleção sexy, romântica e dramática!
Com cores fortes, transparência, detalhes metalizados, couro e pele, Koma deixou as cores pastéis e aquela garotinha Blumarine para traz e trouxe uma mulher sensual, dramática e poderosa para essa nova etapa.
Amantes do “Boho Chic” vão amar essa coleção e essa nova fase da marca.
Roberto Cavalli
Por mais que não faça muito meu estilo (Quer saber o seu? Faça o nosso Quiz de Estilo) os desfiles da Roberto Cavalli sempre me impressionam pelo Têxtil! As estampas e texturas são o maior diferencial da marca.
Inspirado pela cidade de Pompeia, Fausto Puglisi trouxe a cidade italiana dizimada por uma erupção vulcânica para a passarela de uma forma quase que literal. As túnicas com com estampas de lava, o veludo vermelho vivo e as estampas de cobra que lembravam pedra, trazem esse literal para a coleção, mas o veludo dupla face que lembrava carvão em brasa foi o ponto alto!
Puglisi está aperfeiçoando seu trabalho têxtil a cada temporada, fazendo ser um dos desfiles mais aguardados.
Versace
Depois desse desfile, não quero mais ser a Esposa Giorgio Armani, quero ser a Amante Versace!
Em meio a rumores de venda da marca, Donatella trouxe uma coleção muito equilibrada, rocker e sexy. Algumas pessoas disseram que havia muito preto e que parecia que a Versace estava deprimida ou em luto, mas não, muito pelo contrário, a Versace trouxe uma coleção coesa, sensual e noturna, a cara do jovem atual. As peças pretas com o forro estampado, traziam um ar muito mais harmônico.
Para aqueles que reclamaram da falta de exagero e opulência da marca, não devem ter prestado atenção no masculino, onde cores fortes como roxo e verde e as estampas exageradas, tradicionais da marca, estavam presentes, todas juntas e misturadas, o que me fez lembrar de um momento da história da moda, mais precisamente no Sec. XVIII, onde os homens eram mais enfeitados que as mulheres.
Ferrari Style
Se teve um desfile que chamou a atenção foi o da Ferrari Style. O que a chegada de um Fashion Icon como Lewis Hamilton a equipe de Fórmula 1 mais amada da Itália não faz?!
Brincadeiras a parte, o diretor criativo Rocco Lannone decidiu traduzir a elegância, o luxo e a aura clássica dos carros esportivos da Ferrari em uma coleção que contava com uma alfaiataria impecável, um trabalho em couro luxuoso e até mesmo a cor Rosso Corsa, do SF-25 ( Carro de 2025 da Scuderia Ferrari para a Fórmula 1) deu as caras em gravatas e luvas
Uma coleção super sofisticada, onde a fusão do automobilismo e a moda é clara e harmoniosa. Será que teremos Sir. Lewis Hamilton de Ferrari Style no Met Gala? Não sei, mas essa coleção com certeza dará as caras em eventos da Fórmula 1, tanto com o Lewis quanto o com seu parceiro de equipe Charles Leclerc!
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